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A indústria da Construção Civil é considerada uma espécie de termômetro do desempenho da economia do país, pois é a primeira a sinalizar a retomada do crescimento das atividades econômicas em função dos empreendimentos públicos e privados. O segmento abrange as áreas de edificações, acabamentos e instalações elétricas, hidráulicas e de gás, permitindo a atuação dos profissionais na construção, conservação e manutenção.
Nesse setor as oportunidades encontram-se nas construtoras, empresas prestadoras de serviços de utilidade pública (distribuição de gás, energia elétrica, água e esgoto), empreiteiras, empresas de restauração de edificações e em grandes complexos residenciais ou comerciais (hotéis, condomínios, shopping centers), dentre outros.
O trabalho das construtoras está mais concentrado nas questões da administração e comercialização das obras, enquanto algumas etapas do processo produtivo (impermeabilização, acabamento, pintura etc.) ficam a cargo de empresas especializadas, que exigem profissionais qualificados.
O avanço da tecnologia e a utilização de novos materiais no processo de construção exigem um maior grau de autonomia no exercício das funções. Neste sentido, a especialização também possibilita a atuação de trabalhadores autônomos, através da oferta de serviços de conservação, manutenção e reparo.
Além de profissionais para executar o serviço, como mestres de obras, pedreiros, pintores, encanadores, entre outros, há espaço também para a atuação de orçamentistas e desenhistas. Os profissionais de nível técnico atuam na concepção, planejamento, gestão e acompanhamento das obras.
Sobre o mercado de trabalho
As diversas possibilidades do setor refletem no número expressivo de empresas espalhadas pelo estado do Rio: são mais de 11 mil que empregam cerca de 200 mil trabalhadores. A remuneração média do segmento é de R$ 2.641,73.
Fonte: RAIS 2016/MTE
