Função determinada para cumprir uma exigência legal, o técnico em Segurança do Trabalho, cada vez mais requisitado, é o profissional preparado para implementar políticas de saúde e segurança dentro de uma organização. A importância da capacitação desse profissional − que conscientiza colaboradores a respeito dos riscos das atividades − e os impactos das novas tecnologias no setor foram assuntos abordados na live realizada em 14/12, no Youtube da Firjan SENAI.
Além de monitorar os processos de saúde, segurança e meio ambiente, esse profissional é treinado para alertar os funcionários sobre riscos inerentes à função que desempenham. Cabe a ele promover ações prevencionistas e apontar procedimentos adequados para a execução das atividades. Segundo Luciano Gomes, especialista de Produtos da Firjan SENAI, esse técnico está habilitado a fazer um diagnóstico da empresa de forma customizada.
“Cada empresa é única e tem colaboradores encarregados de funções específicas daquele ambiente organizacional, e cada treinamento normativo tem uma necessidade aplicável a determinada atividade”, detalha o especialista.
Mencionado na palestra, o conteúdo do Curso Técnico em Segurança do Trabalho da Firjan SENAI envolve princípios de higiene ocupacional, responsabilidade social, sustentabilidade, meio ambiente, promoção à saúde do trabalhador e ética profissional. As Normas Regulamentadoras (NRs) complementares à CLT, bem como suas atualizações constantes, também estão no programa.
“O técnico em Segurança do Trabalho precisa conhecer profundamente as normas e a sua aplicabilidade. A NR 35, por exemplo, pode ter abordagens diferentes de acordo com a empresa. Somente o técnico em Segurança do Trabalho está capacitado para entender a situação específica de cada organização”, explica.
A adoção de novas tecnologias e processos, outra atribuição do técnico em Segurança do Trabalho, também tem sido impactada pela transformação digital. “Há cada vez mais ferramentas e recursos agregadores, plataformas e dispositivos capazes de auxiliar as operações. Quanto mais informação e recursos, melhor é a gestão de riscos operacionais. Mas o profissional precisa estar atualizado para entender e lidar com as mudanças”, ressalta Gomes.