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Sempre atenta em oferecer temas atuais que ampliem as oportunidades em diversos setores e para alunos de qualquer idade, a Firjan SENAI entregou nesta quinta-feira (03.12) a Escola de Panificação e Confeitaria de Nova Iguaçu. Com equipamentos de primeira linha em uma área de 135 metros quadrados e capacidade para turmas de 20 alunos, a expectativa é qualificar 350 pessoas por ano para o mercado de trabalho.

A escola conta com equipamentos modernos e uma infraestrutura que inclui ambientes para armazenamento de matéria-prima e utensílios, hall de entrada para favorecer a segurança alimentar, evitar contaminação externa e controlar o acesso de visitantes, além de iluminação 100% LED, acessibilidade e vestiários completos.

“Estamos tirando um ‘sonho do forno’. A sala de aula, que anteriormente funcionava em uma unidade móvel, ficou pequena para os ávidos futuros padeiros e confeiteiros e em março deste ano iniciamos as obras, que não pararam mesmo em meio à pandemia da Covid-19. A Escola de Panificação e Confeitaria da Firjan SENAI Nova Iguaçu foi construída em quatro meses e está pronta para ser ‘servida’. Com novas modalidades de cursos, iremos ampliar a área de atuação, ajudando a impulsionar a economia da região, extremamente importante em tempos de pandemia”, destacou Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da Firjan.

Confira a lista de cursos que estão com as matrículas abertas

Para Henrique Balbino Seita, presidente do Sindicato das Indústrias de Massas Alimentícias, Panificação, Confeitaria e Afins da Baixada Fluminense (Simapan), a escola é um marco para o setor de panificação, agregando valor ao segmento na região que tanto precisava desse apoio.

“A escola está num ponto estratégico para atender aos municípios de Nova Iguaçu, Japeri, Seropédica, Itaguaí, Queimados, Belford Roxo, toda a Baixada Fluminense, onde existem 1.737 padarias e grandes indústrias, como a Piraquê (em Queimados) e a Bunge (em Duque de Caxias)”, destaca Seita, ressaltando que a unidade será um divisor de águas, principalmente para o trabalhador que, quando é capacitado por cursos da Firjan SENAI, tem o nível salarial elevado.

A entrega técnica da Escola de Panificação e Confeitaria de Nova Iguaçu ocorreu em 14/07.

Sobre o setor

Os desafios do mercado de trabalho não param de crescer, e, por isso, é importante ficar atento às tendências e investir em cursos para ampliar as oportunidades. Seja qual for o setor, estar atualizado é sempre um diferencial.

A indústria brasileira de Alimentos e Bebidas representa aproximadamente 10% do PIB do país, com um faturamento estimado de cerca de R$ 700 bilhões. Hoje o setor representa aproximadamente 25% do total da indústria de transformação, com cerca de 1,6 milhão de empregos diretos gerados (Fonte: ABIA).

Atualmente, o setor passa por transformações, fruto de um consumidor mais exigente e cada vez mais preocupado, à procura de alimentos que aliem o saudável com o natural, e tudo isso sem renunciar ao sabor. Neste contexto, o público está ávido por novidades, implorando pelo lançamento de novos produtos em um prazo cada vez mais curto, levando as empresas a demandarem profissionais com uma visão ampla do mercado.

No setor de Panificação e Confeitaria isso também não é diferente. É preciso traçar novas formas de trabalho, novos produtos e novas ideias, acompanhando as tendências desse mercado, como: padarias gourmet, pães de fermentação natural/pães rústicos, boulangeries ou boutique de pães, alimentos saudáveis e frescos, refeições pré-prontas, tecnologia de congelamento, central de produção e embalagens diferenciadas.

Cursos

Priscila Rezende, especialista técnica Setorial da Firjan SENAI, afirma que a escola tem infraestrutura montada para formar profissionais em confeitaria, padaria e pizzaria. Os cursos de qualificação permitem a formação em um menor espaço de tempo, entre 200 e 250 horas em média. Serão oferecidos também cursos de aperfeiçoamento, realizados após a qualificação, com destaque para o de pães rústicos com fermentação natural.

Além dos pães, outros dois novos cursos serão oferecidos em breve aos alunos: os de técnicas de fabricação de artigos de chocolate e o de tecnologia de congelamento de itens de panificação e confeitaria. Esse último será possível graças ao ultracongelador, aparelho usado para a rápida redução de temperatura dos produtos, mantendo suas características originais e nutricionais intactas.

“O equipamento congela em numa velocidade tão rápida que não permite a formação de cristal de gelo, evitando acúmulo de água disponível para multiplicação bacteriana, por exemplo”, explica. Com esse aprendizado de congelamento, o profissional pode otimizar o processo de fabricação, ganhando em produtividade e velocidade de atendimento, além de aumentar a durabilidade dos produtos.